Em colaboração com André Adónis
O novo museu Guggenheim em Helsínquia apresenta-se como uma máquina para a produção de exposições e performances.
A crescente complexidade logística do museu apresenta-se como um grande desafio para um edifício que deseja continuar a ser espaço público. Todo o aparato logístico necessário para a produção e organização de exposições, performances e outros eventos artísticos, permanece nos bastidores. Será possível expor esta realidade outrora escondida, apresentando produção e performance como uma experiência cultural integrada?
O novo Guggenheim organiza-se num quadrado de 75x75m de três pisos em que o piso intermédio é vazio. Este vazio é o novo palco da cidade: uma plataforma desobstruída capaz de transformar-se para acomodar vários tipos de eventos. Por baixo e por cima deste palco, tal como na caixa cénica de um teatro, existem áreas técnicas, escritórios e galerias de exposição, que tirando partido das paredes amovíveis e plataformas elevatórias, podem invadir o palco e tornar-se parte integrante da performance expositiva.
programa: museu arquitectura: João Fagulha, João Ruivo, Raquel Oliveira, André Adónis consultoria sustentabilidade: i+i consulting – Isabel Silvestre, Ignacio Medina cliente: The Guggenheim Foundation área: 15.000 m2 ano: 2014 localização: Helsínquia, Finlândia fase: concurso